segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Desqualificar Braga - Avenida da Liberdade

Hoje no "Desqualificar Braga" a Avenida da Liberdade, que tal como noutras artérias históricas da cidade, também a Avenida da Liberdade tem sido descaracterizada ao longo das últimas décadas. 
Contudo neste caso, houve implicação direta das intervenções na desclassificação patrimonial de Braga.
Pode ler-se no IGESPAR:
Proposta de 15-04-2011 da DRCNorte a propor o arquivamento e o envio à CM de Braga para eventual classificação como CIM, por ter havido transformação de imóveis que criaram novos espaços e volumetrias que não correspondem a um valor nacional.
Falta em Braga uma estratégia de fundo que procure manter a identidade dos conjuntos arquitetónicos principalmente nas vias históricas. 
Começamos a análise às intervenções na Avenida da Liberdade, por dois imóveis com o traço de Moura Coutinho

Enquadramento


Visualizando os dois edifícios em questão, além do estado de degradação de ambos, podemos ver que num deles houve um aumento de volumetria e alteração da fachada principal, com substituição de parte da arquitetura original.

Imagens da fachada original
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Neste caso pode-se afirmar ainda com mais propriedade, que se desqualificou Braga. Mas a cada intervenção deste género que proliferam um pouco por toda a cidade, sendo umas mais chocantes que outras, Braga e os bracarenses, ficam mais pobres.

Afirmando-se, por diversas vezes, a CMB como defensora do património, não deviria assumir o erro na aprovação destas intervenções, e procurar restituir o traço original às fachadas, com o intuito final da classificação do conjunto?

Nas vias históricas da cidade e das freguesias, a intervenção não devia antes passar pela reabilitação e valorização do mesmo?


Qual o impacto da intervenção, no conjunto do edificado?
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1 comentário:

  1. Relativamente ao caso do aumento da volumetria, teria algum interesse datar a intervenção. É que a estupidez de há trinta anos não é bem igual à estupidez de agora...

    Lembro ainda que foi por coisas destas que o património do norte da Avenida da Liberdade viu rejeitada a sua classificação.

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